Supervisor Geral

O Pastor E.A. Adeboye nasceu em 2 de março de 1942 em Ifewara, no atual Estado de Osun. Seus pais eram indigenes da cidade, que fica a meio caminho entre as cidades de Ilesha e Ondo.
Ele teve uma educação cristã rígida que foi projetada por uma cultura de ir à igreja, que era o estilo prevalecente do cristianismo daquela época. Esta atitude de ir à igreja lhe deu uma apreciação de Deus, mas não fez dele nenhum cristão extraordinário ou excepcional.

Ele foi para o ensino primário e secundário, que foram quase reduzidos devido ao problema dos fundos, descalço e em lágrimas. Ele se lembra “durante os primeiros dezessete anos de minha vida, eu nunca tive que usar sapatos”. No entanto, como Deus quer, ele sobreviveu contra todas as probabilidades para se formar na Universidade em 1967, aos 25 anos de idade. Entre 1967 e 1975 ele havia acrescentado mais dois diplomas, um mestrado em hidrodinâmica e um doutorado em Matemática Aplicada, e lecionou na Universidade de Lagos e na Universidade de Ilorin. Antes de sua cátedra nestas universidades, o G.O. havia lecionado matemática em duas escolas secundárias, a saber Escola de Gramática Okeigbo, Okeigbo perto de Ondo e a Escola de Gramática das Meninas Anglicanas de Lagos, Surulere – Lagos.

Parece que sua carreira acadêmica e profissional e suas realizações o prepararam muito para o cargo para o qual Deus iria chamá-lo mais tarde.

Sua formação cristã de infância o levou a apreciar Deus no sentido comum. No entanto, não era suficientemente rigoroso para impedi-lo de ser um jovem ativo engajado em todas as regalias às quais um jovem professor e um homem educado tinham “direito”, mesmo sendo casado.

Casado em 1968 com sua esposa, Pastor (Sra.) Folu Adeboye, o jovem casal foi confrontado com o problema da cesariana recorrente pela qual a esposa havia dado à luz seus dois primeiros bebês. A ciência médica havia diagnosticado que, em vista da formação de ossos pélvicos, ter bebês por meios naturais era impossível e tal situação era desaconselhada a ter mais filhos. Uma solução tinha que ser encontrada.

Como sua formação cristã não o impedia de experimentar outras áreas fora de sua crença cristã, onde soluções poderiam ser encontradas. Em qualquer caso, sua formação cultural iorubá não era contrária ao sincretismo. “Olorun ko ko aajo” seu povo costuma dizer, ou seja, “Deus (ou crença nEle) não se opõe aos remédios nativos”. A implicação disto é que se as orações não são eficazes, o médico da natureza está disponível.

Como parte da odisséia em busca de soluções, o jovem professor universitário e sua esposa foram convidados por seu tio, Rev. Chris Fajemirokun, para a Igreja Cristã de Deus Redimida. Embora liderados por homens iletrados, a visibilidade do poder de Deus não foi perdida no jovem casal. A igreja era então dirigida pelo Pastor Josiah Oluwafemi Akindayomi, o Superintendente Geral (GS), um homem que não tinha nenhuma educação formal e não falava nenhum inglês, mas sua língua nativa iorubá. Entretanto, em comparação com sua própria mente educada, este homem e os outros homens de Deus na igreja eram infinitamente superiores a ele o conhecimento e os caminhos de Deus, e especialmente em seu exame e exposição da Bíblia. Os sermões da GS e os de seus tenentes eram bastante incisivos, provocadores de pensamento e de alma agitada. Aqui estavam homens que, apesar de sua deficiência educacional, não comprometeriam o padrão de Deus.

Foi também aqui que ele aprendeu que seu modo de vida o levaria diretamente e inabalavelmente em uma única direção – HELL FIRE! Ele também aprendeu da importância de olhar para Jesus como “o Autor e Consumador de nossa fé” e a necessidade de “lançar sobre Ele todos os nossos cuidados”. Assim, quando em 29 de julho de 1973, o chamado do altar foi feito na igreja para aqueles que queriam entregar suas vidas a Jesus, abandonar seus caminhos pecaminosos e nascer de novo, o jovem, que se tornaria o Supervisor Geral da igreja, correu para frente e, numa demonstração de remorso de penitência, deu sua vida a Jesus! Refletindo mais tarde sobre sua conversão, ele disse: “Algo me oprimiu de tal forma: que eu estava perto do inferno e não o sabia. De repente percebi que é possível ter todos os Ph.d’s do mundo e ainda estar do lado dos perdedores. Conheço toda a fórmula, mas não conhecia a única vida eterna”.

A vida assumiu um novo significado para o novo convertido, pois agora ele se imergiu totalmente na obra de Deus. O zelo por Deus tornou-se uma paixão consumidora, e tudo o que lhe dizia respeito começou a tomar um novo rumo. A diferença entre a vida como pastor da Igreja e como cristão nascido de novo e filho de Deus tornou-se claramente clara. Ele colocou Deus em primeiro lugar em tudo e foi batizado por imersão na água em setembro de 1973.

Como obreiro na igreja, ele trabalhou assiduamente para propagar o evangelho de Jesus Cristo através de sua vida pessoal, evangelismo, cruzadas, etc. Portanto, não foi surpresa quando, dois anos depois, em 14 de setembro de 1975, ele foi ordenado com outros quatro homens de Deus, como Pastor da igreja. Nesta época, em vista de sua capacidade de interpretação, ele também havia se tornado o intérprete de língua inglesa para o Superintendente Geral, cujo sermão foi dado em língua iorubá.

Para testar sua nova fé no Senhor, e cumprindo Suas promessas, a esposa do Pastor, a quem foi pedido que deixasse de ter filhos, engravidou novamente. Na plenitude de seu mandato, ela teve o parto de um menino em 1978 no centro de maternidade da igreja em Ebute-Metta, Lagos. O bebê, que veio contra o conselho médico, foi dado naturalmente pelas parteiras da Igreja e foi nomeado OLUWADAMILARE. Este nascimento milagroso foi uma fonte de alegria para o casal e eles nunca se cansaram de mostrá-lo a amigos e familiares como uma manifestação física da fidelidade de Deus àqueles que o servem em espírito e em verdade.

Um segundo bebê milagroso seguiu-se em 1982 através do mesmo processo de parto natural, no mesmo centro de maternidade da igreja e pelas mesmas parteiras da igreja. O bebê, chamado OLUWAGBEMILEKE, tornou-se a confirmação final pelo casal de herdeiros amigos de que com Deus nada será impossível, e que quando você estiver totalmente comprometido e dependente de Deus, Ele não o decepcionará.

No serviço do Espírito Santo de janeiro de 1997, o GO deu um testemunho pessoal sobre a total dependência de Deus, que se relacionava com seu primeiro filho milagroso. Ele lembrou que quando em 1981 o bebê adoeceu ele rezou, jejuou, falou em línguas e, em geral, não fez nenhum efeito para a criança. De fato, a condição da criança piorou dia após dia, o bebê se recusou a comer. No décimo dia, contrito e totalmente quebrado, ele agora suplicava ao rosto do Senhor: “Papai, por que você se recusou a curar meu filho? Deus lhe respondeu: “Já que ele é seu filho, você mesmo o curou”. “Bem, nesse caso, recantou o homem de Deus: “Papai, cure seu filho”. E para glória de Deus, em um momento de tempo, a criança começou a brincar e a ter fome de comida.

A nomeação do Pastor E.A. Adeboye para a liderança da Igreja Cristã de Deus Redimida como o Supervisor Geral havia sido revelada mesmo antes mesmo de se tornar membro da Igreja. A revelação tinha chegado ao Superintendente Geral da Igreja no início dos anos 70 de que seu sucessor seria “um jovem educado”.

Naqueles dias era muito raro ver jovens instruídos, especialmente universitários graduados nas Igrejas Pentecostais, que eram considerados fanáticos demais para sua própria consideração liberal sobre a vida. Ao invés disso, sempre que escolhiam freqüentar as igrejas, eles se acomodavam às mais convencionais, que não infringiam totalmente sua liberdade de continuar a se divertir com as paixões da carne. Assim, quando o jovem professor universitário se tornou membro da igreja em 1973, o Pastor Akindayomi (o GS) foi capaz de reconhecer seu sucessor no espírito, como a pessoa de quem o Senhor lhe havia falado. Seu zelo ardente pelo Senhor, sua disponibilidade para aprender, mesmo de pessoas intelectualmente muito inferiores a ele, seu estudo intensivo das palavras de Deus contidas na Bíblia foi mais além para confirmar a veracidade da revelação recebida pelo Superintendente Geral. Coincidentemente, cerca de cinco anos antes de se tornar o Superintendente Geral da Igreja, o próprio Pastor Adeboye teve alguma revelação a respeito da nomeação. Depois de compartilhá-la com sua esposa, eles tinham estado em completa consternação, e tinham fervorosamente orado e jejuado para que Deus permitisse que a taça passasse sobre eles. No entanto, somente a vontade de Deus prevaleceria. Um ano antes do evento, ele teve outra revelação divina a respeito do compromisso.

Antes de passar para a glória, o Superintendente Geral havia revelado a grupos selecionados dos Conselhos da Igreja em diferentes instâncias, a vontade divina de Deus a respeito de seu sucessor. Da percepção humana, era dificilmente compreensível que um jovem de trinta e poucos anos, que entrou na igreja apenas “ontem”, se tornasse o líder da igreja, sobre homens bastante idosos no final dos anos quarenta, cinqüenta e sessenta que tinham estado na igreja entre quinze e vinte anos antes! Ele também revelou que aqueles que não desejarem ver o cumprimento do desejo de Deus serão removidos pelo próprio Deus sem afetar o progresso da igreja. Em todo caso, Deus disse que Seus caminhos não são os nossos caminhos.

Quando o Superintendente Geral foi chamado por Deus para um serviço superior em 2 de novembro de 1980, a maioria dos membros da Igreja sabia em cujos ombros o manto de Elias cairia, a questão era, aceitar a vontade de Deus.

A vontade de Deus acabou prevalecendo e em 21 de janeiro de 1981 (após apenas sete anos de aceitação de Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal), o Pastor Enoch Adejare Adeboye, na tenra idade de 38 anos, foi consagrado como o líder da Igreja Cristã de Deus Redimida e escolheu o título de “Superintendente Geral”.